sábado, 24 de maio de 2014

Papel contact em móveis?? Por que não?

Sumi! E não foi por falta de assunto não, porque um zilhão de coisas me aconteceram desde a última postagem pra cá. São tantos assuntos, by the way, que quando eu pensava em sentar pra escrever, meus miolos chega entravam em parafuso, tadinhos.
Por hoje vou começar dizendo: hoje eu entendo as mamães que não trabalham batendo ponto numa empresa, e mesmo assim não têm tempo nem pra respirar. Meu Deus! Desde que me aventurei a sair do trabalho, trabalho triplicado! E a danada da disciplina e organização que nunca quis por perto e hoje sou obrigada a aprender a mantê-la? Mas não é sobre isso meu post de hoje, porque isso dá pano pra manga.
O que me fez parar um pouco hoje é que peguei uma virose, e tive que ficar de molho o dia inteiro. O ponto bom é que peguei coragem pra escrever um pouco... Mas como disse, só um pouco, porque parece que até meus dedos querem se deitar (chatice).
Quis dar uma passadinha aqui hoje só pra mostrar uma fofice que queria fazer tinha tempo, e esse mês ela saiu, em prol da minha salinha de inglês. Peguei um armarinho de cozinha mais velho e cansado que eu e fiz uma transformação nele, que tenho que dizer: Tok Stok que se cuide filha!
Dá uma olhada no acabadinho:



Daí a minha repaginada foi pensando nas cores primordiais da sala de aula, que são vermelho e azul, e o material utilizado? Que tinta que nada, vamo de papel contact, que é barato, dá pra escrever em cima e têm inúmeras opções! Sempre quis experimentar, então foi a bola da vez. Encapar o armário, é  igual encapar livro, só cansa um pouquinho mais o braço:
Dá-lhe régua e guerra pra não ficar nenhuma bolhinha. Ao contrário do que falam por aí eu não tive que lixar nada antes de aplicar o contact não, e olha que a tinta já estava bem desgastada... 
A coisa mais chata é que a gente teve que tirar todas as portas, pra não ficar nenhuma falha. (Não repara a bagunça dentro tá?)

E, por fim, voi lá! Eis o resultado final:

Gostei tanto que virei adepta do contact. Até minha lousa da sala vai ter a bichinha! Valeu gente. Vou deitar mais um pouquinho e qualquer hora volto!
Beijo beijo

Michelle Vargas



domingo, 9 de março de 2014

Cólicas: guia de sobrevivência.

Parece ter sido há um milhão de anos. Primeira noite com um serzinho novo em casa. Perplexos, deliciados e ao mesmo tempo mortos de medo, eu e Marcelo, sem saber o que fazer ou como nos portar com uma pessoinha tão pequena e frágil, precisávamos processar a idéia de que, pela primeira vez, tínhamos alguém que dependia 100% de nós, que estava totalmente sob nossa responsabilidade. A criança não consegue nem virar gente, e se ficar com dor nas costas de ficar na mesma posição a noite toda? E se sentir fome e eu não acordar? E se golfar então, e se engasgar. Qualquer coisa, desde um cisco no olho até uma perna quebrada, a culpa é nossa, a pequenininha saiu de um lugar tão aconchegante e quentinho, não sabe nem o que está fazendo nesse mundo enorme e frio, como vai se defender dos males que existem nele? Eram tantas dúvidas... Mas nada me prepararia pra o que estava por vir. 
Calma, ninguém morreu! E quem nunca passou por isso vai achar que eu sou uma idiota completa. Mas, acredite se quiser, mesmo tendo se passado um ano, as lembranças das cólicas de Lucy continuam arrepiando os pelinhos do meu braço! Desespero descreve. Ter o SEU bebê em seus braços (pq quando o neném é do vizinho a coisa é diferente), chorando a plenos pulmões, e você ali, sem ter o que fazer porque já tentou absolutamente tudo, é enlouquecedor.

Já tinham me antecipado: bebê com cólica é o Ó do borogodó, não tem nada pior. E eu pensava, minha gravidez foi tão tranquila que minha bebê vai ser a paz em pessoa. Que engano. Os três primeiros meses foram seguidos por noites e noites em claro e uma bebê nervosa durante o dia, porque não conseguia descansar bem. Por isso, mesmo depois desse tempão todo, acredito que eu fui marcada o suficiente durante esse período para tentar dar uma força para as mamães que estão passando por isso hoje. 
Na segunda semana de Lucy nesse mundinho, ela apresentou sua primeira crise. Já tinha ouvido dizer que a mãe acaba aprendendo o que quer dizer cada chorinho do bebê. Com minha pequena eu aprendi a diferenciar o choro de dor bem rápido. Como ela é muito branquinha, ficava quase roxa de tanta força que fazia pra chorar e soava como se estivessem cortando-a ao meio. Ela se espremia e endurecia a barriga. Faltava o ar. Encolhia as perninhas. Me vêm lágrimas nos olhos só de lembrar. Então acabei me tornando uma profunda conhecedora de técnicas descólicazantes, pesquisando em google, blogs, fóruns, consultórios pediátricos e etc. Mas tenho que lhe avisar, que dependendo do grau da cólica do filhote, o jeito é sentar e chorar junto, porque nada resolve. Perdi as contas de quantas vezes fiz isso. Mas de qualquer jeito, repassarei essas dicas, porque algumas vezes funciona de verdade! 
- Passe tranquilidade ao seu bebê. Isso é primordial! Não importa se por dentro você está a ponto de ir pra lua de desespero, respire fundo e se lembre que seu neném precisa de você e da sua calma como nunca. Foque todas as suas atenções nele e aproveite pra praticar duas coisas que serão rotina na sua vida a partir de agora: a renúncia e a paciência. 
2º - Faça massagens nele. Aperte as perninhas contra o abdômen, pedale como uma bicicleta, faça movimentos circulares na barriguinha. Aprenda a Shantala. Em geral, mesmo sem cólicas, eles adoram. Eu costumava passar um óleozinho que esquentava enquanto eu massageava e já um tempinho depois os puns começavam a sair e a barriga amolecia um pouco. 


- Dê um banho morno, só pra relaxar. O banho na banheira já costuma ajudar, mas o que eu, por experiência recomendo, é o Tummy Tummy. O bebê fica na posição do útero, com a barriguinha comprimida, e isso faz com que ele acalme a mente e a água morna age sobre a cólica. É um método muito legal e eficaz, enquanto as cólicas estão em um nível controlável. Dê uma olhada no Youtube, têm um moonte de vídeos ensinando como usar com recém nascidos. 

- Dê peito. Muitas vezes eles ficam tão agitados com a dor que nem conseguem sugar, mas só a sua proximidade e o calor do seu corpo com o dele já ajudam a acalmá-lo.
- Eu sou adepta aos remédios. Sei que muitas mães não gostam de dar, e respeito, até apóio. Mas tinham vezes com a Lucy que não aguentava vê-la sofrendo daquele jeito, e então fazer o quê, dá-lhe gotinhas. Já nem pensava mais no luftal, porque era caso perdido, nunca fez efeito quando ela estava no pico da dor. Meu pediatra me receitou alguns que com minha filha funcionou e não fez mal, até uns fitoterápicos, mas vou me abster de postar os nomes, porque o que não faz mal pra um pode dar um piripaque em outro né? E já basta me responsabilizar pelas dores de Lucy. Nesse caso prefiro que cada um siga o conselho de seu pediatra - remédio para bebês podem funcionar, mas SÓ com prescrição médica. 
- Agora aqui está um ato um pouco controverso, mas que é tiro e queda pra acabar com os choros (pelo menos por uns instantes). Vi no Youtube e deu certo tanto para a Lucy quanto para meu sobrinho Pietro. Basta você ligar um secador de cabelos no ambiente em que você está com o bebê (pelo amor de Deus, não o deixe perto da cria e nem em nenhum lugar que possa causar um acidente). Dizem que o som é exatamente igual ao que ele escuta dentro da barriga, e ele se acalma no segundo em que o trem é ligado. Juro por Deus mamães. Nada conseguiu desligar o choro da Lucy tão rápido e tantas vezes. Usei essa técnica muitas vezes, ela dormia com o secador ligado. O problema é, se estiver acordado, assim que o secador é desligado, o choro retorna (Ufff).
- Fiquei tão traumatizada que resolvi cortar um mooonte de alimentos da minha vida, porque muita gente diz que pode passar para o leite. Durante três meses emagreci horrores, porque não comia praticamente nada! Obs: as cólicas da Lucy continuaram a todo vapor. Então até hoje não sei dizer se isso dá resultado ou não; pra mim não funcionou. 
- Está sentindo que está à beira da loucura? Chame o papai! Chame a vovó, a titia, a amiga querida, sei lá quem, mas se permita passar a bola de vez em quando. Todas nós, mulheres paridas, sabemos que o resguardo nos deixa um pouco doidas e com pensamentos descontrolados às vezes, à beira da psicose, por isso fazemos coisas que ninguém mais entende. Lembro que, de vez em quando, eu já estava tão piripaqueada e cansada que não conseguia acalmar a Lucy. Quando meu marido pegava, dava duas balançadinhas e ela quietava. Ah, eu faltava morrer! Pensava que ela não gostava mais de mim, morriiia de ciúmes! Hoje, pensando com a mente sã, é lógico que ela nunca ia se acalmar nos meus braços se eu estava mais nervosa que a pobrezinha. Por isso, poupe seu bebê e a si mesma algumas vezes. Procure a primeira pessoa mais controlada na sua frente e tente ao máximo absorver sua insensatez! Se o neném se acalmar, erga as mãos pros céus, tome um banho fresco e tente dormir (acredite em mim, você precisa de um tempo pra você!).
9º e último - Quando tudo acima dava errado e eu via que já não era só a barriga que estava doendo, mas também a cabecinha dela de tanto chorar, eu simplesmente fechava a porta do quarto e deixava tudo escurinho, a meia luz, acalentava minha bebê, cantava baixinho e ficava lá fazendo companhia pra ela até a dor passar, ou até vê-la fechar o olhinho e dormir. 

Lembre-se disso mamãe de primeira viagem (como eu): Você é a pessoa que seu bebê mais conhece e confia quando chega de novato nesse mundo. Às vezes, ele não espera que a dor vá passar, mas fica assustado com uma situação tão ruim e nova. E quando isso acontece com a gente, tudo o que queremos e ter um ombro amigo pra chorar certo? Com ele não é diferente. O seu cheirinho não vai mandar o desconforto embora, mas vai deixá-lo seguro, ele vai saber que não está sozinho. Nesse meio tempo repita como um mantra pra si mesma que isso vai passar, como um passe de mágica em algum momento (rápido). As dores de Lucy passaram por volta de três meses e meio, e só então eu vi que toda aquela irritação era por causa das benditas (pra não dizer outra palavra) cólicas. Minha filha virou outra pessoa, e é até hoje uma das crianças mais calmas que eu conheço. 
Dizem por aí que o que não nos mata nos fortalece. E esse vínculo fortalecerá inclusive a proximidade de vocês dois. Tem coisa melhor que dar um beijinho pra dor do filho passar? Tem!! Ver no olhinho dele que ele quer você por perto, independente da dor. Seja você o conforto que ele precisa agora, porque acredite ou não, até momentos horríveis como esse podem trazer um reflexo bom no futuro. O bebê minúsculo que você carrega nos braços agora vai crescer num piscar de olhos, mas a cumplicidade de vocês vai se manter firme, forte, não importa o quanto o tempo corra.
Aguentemos firme! Porque queremos. Porque amamos. Porque tudo que importa no final das contas é ver o filhote bem ,se sentindo seguro e sabendo que ele sempre terá um um lugar tranquilo pra correr e se aconchegar: colo de mãe!
Obs: Só pra constar: os arrepios no braço ao se lembrar desse monstrinho não vai embora não viu? Não custa avisar né? 

Beijos
Michelle Vargas 




  


segunda-feira, 3 de março de 2014

BC: A semana - Hora de mudar!

Essa blogosfera é um mundo um pouco confuso. Ao mesmo tempo em que você se sente de volta à escola, no primeiro dia de aula em uma turma nova, tentando fazer novas amizades por aí, você também se sente como se estivesse no conforto de seu quarto, sozinha, escrevendo num diário. É aí que mora o perigo. De repente você se esquece MESMO que outras pessoas vão ler e saber o que está acontecendo na sua vida (entendo um pouco agora o sentimento dos bobos do Big Brother). 
Só que, quer saber? Quem tá na chuva é pra se molhar, e espero conseguir novos amigos nesse colégio, assim como abrir o meu diário (lógico que não todas as páginas, vou poupá-los de detalhes sórdidos) pra quem quiser futricar, doa a quem doer. Porque, desde pequena, achava que escrever era um lance libertador, para despejar alegrias e desapontamentos também. E daí essa semana, através da página da Mari Hart descobri um negócio tão legal, que até então não sabia que existia (novata total, não me julguem)! Pelo canto da Mamãe Polvo fui parar no canto da Fernanda Reali, e descobri que existe uma tal de Blogagem coletiva, e gostei da sua descrição: "amizades que se fortalecem entre as blogueiras". E daí vi que o assunto agora era falar sobre nossa semana! PUXA, era exatamente o que eu precisava! Colocar pra fora tudo que aconteceu nos meus últimos 7 dias, porque eles foram incríveis pra mim! Então, muito obrigada Fernanda, por me dar a chance de conhecer outras pessoas, e pontuar no meu diário essa parte do meu ano que me foi tão importante. Só que, me desculpem, pra discorrer sobre essa semana eu vou ter que fazer um resuminho dos últimos meses, prometo que vou ser breve!
Desde a véspera da volta da minha licença maternidade percebi que não servia mais pra isso. Pra mesma vida de antes, com noites viradas no trabalho (isso acontecia bastante). Tudo ficou diferente, EU fiquei diferente. Esse drama aconteceu em Maio do ano passado. Mas como toda pessoa responsável e com contas pra pagar, vambora pro batente. Com o coração na mão, na boca, em todo lugar menos no lugar certo. Porque o lugar dele era ali, do lado da minha bebê. E os meses se passaram, durante o dia trabalhando, a noite aproveitando cada pedacinho da Lucy e madrugadas em claro planejando coisas novas pra tentar ajeitar minha vida. Planejando a Kingdom, nossa Escola de Inglês que sonhamos à tanto tempo, mas nunca tivemos coragem de iniciá-la.
Foi daí que em Dezembro me veio a luz de criar um blog, e através disso me deparei com um milhão de histórias inspiradoras de mães corajosas e inteligentes que quebraram barreiras e conseguiram alcançar seus objetivos. Assim, entrei 2014 fervendo! Inconformada comigo mesma, longe da minha bebê em um trabalho que não é a paixão da minha vida (longe disso). Sonhando em crescer, conhecer e buscar coisas novas.
E o cerco foi arroxando. Em janeiro a querida amiga Rose, que ajudava minha mãe a cuidar dos bebês enquanto eu e minha irmã estávamos fora, precisou se mudar pra bem longe. Minha mãe ficou sozinha com dois nenês. E embora o dia a dia com os dois seja a razão da vida dela agora, eu a via cada vez mais cansada, estressada e várias vezes com lágrimas nos olhos sem saber se conseguiria aguentar o tranco só. Peso  total na consciência! Colocar essa pressão nos ombros da minha mãe estava me corroendo. Tempo de ser vovó é pra ser um tempo de prazer, não de cobranças. Do outro lado, vida financeira uma bagunça. Disposição pra ser namorada então?? Que tempo?
Foi quase um ano de uma briga interna extrema, com váárias vozes no meu ouvido, cada um com uma sugestão diferente do que eu deveria fazer. Sei que todas as opiniões foram de pessoas que queriam meu bem, mas eu precisava encontrar lá dentro de mim o meu ponto de equilíbrio, porque como dizia minha avó, cada um sabe aonde o seu calo aperta.
Bem, tudo explicadinho, preto no branco, chegamos nessa semana (desculpa Fernanda).

QUINTA FEIRA
Amada, se você ousa sonhar, você deve
ser corajosa o suficiente para lutar. 

Dia péssimo! Paciência curta! Dia looongo no serviço. E à noite, minha horinha com a Lucy, super cansada até para brincar. Fui preparar minha aula, e quando dei por mim, já era meia noite. Neste dia tive um sono meio conturbado. Acho que resultado de um dia muito agitado.

SEXTA FEIRA
Todos nós temos duas vidas.
A segunda começa quando você se dá conta
que você só tem uma.

Dia igualmente difícil. Mas tentei com todas as minhas forças centrar meus sentimentos e focar nas minhas idéias e planejamentos para a Kingdom. Dia de negociação com o banco, quando finalmente dei entrada para solucionar minhas pendências financeiras. Pelo menos foi um dia de resultados. Fui dormir pedindo a Deus por uma noite tranquila, pois minha mente precisava muito de um descanso. E acho que fui atendida.
Nessa noite sonhei que estava em um lugar um pouco perturbado e eu, Marcelo e Lucy resolvemos sair de lá. Fomos parar em um gramado bem verde, e ficamos encostados em um murinho. Nessa hora, quando olhei pra cima, estava passando uma enxurrada de pássaros brancos, mas eram muitos, muitos mesmo, por cima de nossa cabeça. E a Lucy, no meu colo, apontava pros pássaros, apertando as mãozinhas, dando gargalhadas como se estivesse louca pra pegar um deles! Daí eu levantei do murinho e comecei a mexer em uma árvore com ela. Então saiu uma infinidade de borboletas brancas nos rodeando, e ficamos ali no meio delas, eu e Lucy encantadas. Minha bebê pegava algumas que se dissolviam na mão dela, como se fossem feitas de tinta. Em todo esse tempo haviam dois tigres, bem do nosso lado, subindo e descendo o muro. Ao perceber isso, o Marcelo diz pra mim que já era hora de ir pra casa, era tarde. Saímos andando e vimos que um dos tigres estava nos seguindo. Decidimos que era melhor correr, mas claro, o tigre veio correndo no nosso encalço. Então paramos de correr para que ele não sentisse nosso medo. E assim ele foi nos seguindo como um gatinho até em casa. Chegando no prédio, a Lucy foi brincar nas escadas, e adivinha quem foi brincar com ela? O próprio, enorme, senhor tigre! Lulu puxava seu pelo, amassava seu nariz, subia em cima dele, e eu e Marcelo extasiados! Acordei.
Até hoje não me decidi se acredito que alguns sonhos vêm para nos passar uma mensagem, mas sei que tem uns que nos marcam. Você me perguntaria, mas o que tem a ver essa viagem desse sonho com o que você está passando? Não sei. Só sei que acordei numa paz... Só sei que enxerguei que a vida precisa de mais coisas gostosas que perturbação... Sei também que percebi que preciso ser mais corajosa e me entregar, como minha filha, como uma criança.

SÁBADO
Não existe paixão em se acomodar em uma vida
que é menos do que aquela que você tem a capacidade de viver.

Minha mãe teve um piripaque de nervoso. Fui em um chá de fralda liiindo da minha amiga Taiane. Descobri que uma outra amiga está vivendo um conto de fadas lindo e que vai casar com um americano. Essa mesma amiga me disse nesse dia que eu estava gorda, com a barriga grande, até pensou que eu estava esperando outro bebê :O. Ela é minha amiga de verdade gente, não é amiga da onça, é que essas coisas escapam (te amu Line). Só que essa foi minha gota d'água do dia, pq eu notei que é a primeira vez na vida que eu cultivei um papo.

DOMINGO
Sempre voe alto. Você pode ser pisada, arrasada e até sair com o coração quebrado,
Mas pelo menos você poderá se olhar no espelho todos os dias e dizer: 
Eu fiz a coisa certa, e não vou me odiar por isso. 

Eu e Marcelo sentamos, planejamos e decidimos que era chegada a hora da verdade. A Lucy precisava da mãe por perto, e eu, à beira de um colapso, precisava me arriscar pra procurar SER, não só ESTAR feliz. Marcelo disse, às vezes a gente precisa só de um passo de fé Mi, pras coisas começarem a acontecer. Mais tarde um amigão nosso que nunca mais tínhamos visto escreveu dizendo que queria bater um papo com a gente, estava com saudades. Marcamos pra Terça.

SEGUNDA
Se fugirmos do risco para nos manter a salvo,
desperdiçaremos nossa vida. 

PEDI MINHAS CONTAS. Achei que ia sentir medo do futuro depois, mas não senti. Tirei um peso dos meus ombros, fiquei aliviada. Mais tarde cheguei na Blogagem coletiva e descobri o blog da Cristin, que traduziu exatamente o que eu estava sentindo naquela hora, dá uma olhada lá!

TERÇA
Quando Deus vê você fazendo sua parte, desenvolvendo o que Ele te deu,
então Ele fará a parte dele e abrirá portas que nenhum homem poderá fechar. 

Lembra do amigo de Domingo? Nos encontramos e contei pra ele que estava cumprindo meu aviso na empresa, que ia entrar de cabeça na Kingdom, e sabe o que aconteceu? Ele nos ofereceu uma sala pras aulas enquanto não alugamos nosso espaço, em um galpão imenso com muitas salas. O foco da Kingdom é atender o aluno no ambiente dele mas uma sala de aula é muuuito necessária! Como disse maridão, bastava mesmo o primeiro passo, mas nunca pensei que viria um resposta tão, tão rápido! 


QUARTA
A melhor sensação do mundo é saber que você finalmente tomou um passo na direção certa. 
Um passo rumo ao futuro aonde tudo que você nunca pensou que fosse possível, é possivel.


Minha amiga Desireé, sem saber que eu havia pedido demissão, me escreveu dizendo que queria materiais da Kingdom para divulgar na empresa dela, inclusive no site interno. Mais tarde no mesmo dia ganhei duas novas alunas. A noite, com a cabeça mais leve (incrível né) levei Lucy para as bolinhas do shopping, aonde eu e ela brincamos atééé eu sair de lá com torcicolo (velha nada, me respeita).

QUINTA
Maternidade não é um Hobby, é um chamado. 
Não é algo para realizar se você conseguir apertar o seu tempo. 
É algo que DEUS te deu tempo para realizar.

Arrumei o material de divulgação das aulas e levei para a gráfica. Coloquei Lucy para dormir, tomei banho, comi e agora é meia noite. Amanhã (ou hoje) tenho que acordar novamente às 07:00 da manhã para bater meu ponto. Mas algo mudou. Daqui 27 dias mudarei meu status de "oreia" para "mãe empreendedora". Chique né? Sei não, tô pensando que vou trabalhar triplicadamente! Só que do lado da minha filha agora. Agora é, não esperar, mas correr atrás pra ver o que acontece.

Gente eu sei que não contei minha semana partindo de sábado (dôr) mas esses dias precisavam ser relatados. Prometo que será a única vez, minhas próximas postagens no BC seguirão a ordem certinha.
E termino com uma citação de Cora Coralina (adoro):

Pelo menos esse passo já foi dado! 
Beijão pessoal, até a próxima. 

Michelle Vargas 




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O Hoje para Sempre: retratos de família!

Tem muita gente dizendo por aí que a figura da família é uma coisa ultrapassada, que não existe mais quem acredite que o casamento possa durar uma vida inteira, e que SE por acaso isso vier a acontecer, coitados, estão presos pelo resto da vida numa história xoxa (é assim que se escreve?), sem aventuras ,com muuuita pegação de pé (do lado das mulheres) e folgadices de sapatos jogados pela casa (da parte dos homens, claro, porque nós mulheres somos super organizadas!!).
É sério, lá pelas bandas do México já inventaram até a esquisitice de casamento com prazo de validade. Entendo o lado dos pobrezinhos, porque isso vai poupar um monte de dor de cabeça pra eles, mas por outro lado, lá se foi toda a seriedade da coisa... Pra que juntar os trapos então??
Enfim, o cenário que vemos hoje pelo mundo inteiro, é que ninguém está mesmo muito pro lado da família não. As estatísticas mostram um número alarmante de divórcios, e crianças sendo rejeitadas antes mesmo de pensar em pisar aqui nesse mundo, porque as prioridades hoje estão bem diferentes das de uns (poucos) anos atrás.
Só que, por outro lado, ainda existem uns remanescentes pró família (aleluia), alguns que gritam por aí que o casamento não é em nada parecido com uma masmorra nos confins do Himalaia aonde se sabe que o dia de amanhã será exatamente parecido com o dia de hoje, e a única novidade é que pode ficar mais frio, quem sabe. Com orgulho digo que eu sou uma dessas! Acredito fielmente que meu casamento foi a melhor coisa que já me aconteceu, especialmente porque foi através dele que veio a top best master melhor coisa na vida minha e de meu marido: Lucy. Com eles tenho descoberto que, não importa o que aconteça, eu nunca vou estar sozinha, e sempre vou ter alguém obrigado a me aturar, mesmo em TPM. Porque eu estou dizendo tudo isso, e o que isso tem a ver com o título do post?
É que de cinco anos pra cá (tempo pós casório) aconteceram taaantas coisas na minha vida que eu guardo com tanto carinho na memória, mas grande parte dessas lembranças vão ficando bem difusas e alguns momentos acabam caindo no esquecimento... Ao contrário do consentimento geral, tenho experimentado uma vida ao lado de meu esposo e filha em que cada dia aparecem sonhos e expectativas diferentes, e cada fase nova se torna uma grande aventura. A vida de casada e mãe não é uma vida pão com ovo não, minha senhora, basta saber saboreá-la como se deve. Minha vontade era ter uma câmera 24 horas debaixo do braço pra ter tudo arquivado, sempre. E eu adoro fotos, amo de paixão, pra se ter uma idéia, ganhei um IPad de aniversário do Marcelo, o qual tem hoje 90% de sua memória ocupada com cliques. Meu irmão vive me dizendo que tablets servem pra outras coisas além de tirar fotos, mas eu não captei isso ainda.
Só que, sendo uma mega Amadora, sempre sonhei em ter um baita ensaio de fotos sabe, daqueles que a gente vê em revista... Quantas milhões de vezes eu fico perdida no pinterest sonhando com aquelas fotos hiper criativas que só se vê lá, e pensando, é, isso só existe no gringo mesmo, por aqui em solo nacional eu nunca vi... Aliás, posso até ter visto alguma coisa de alguns fotógrafos que pensam que moram em uma cidade de ouro, e que os preços vão beem, com ênfase no beeeem, longe da nossa realidade financeira. Veja bem, já fiz book em estúdio, inclusive gestante, em que as fotos ficaram lindas de morrer, por um bom preço, mas eu me refiro a outro patamar, quem é addicted em pinterest sabe do que estou falando.
Maas, como coisas boas acontecem para pessoas boas (olha eu me achando) e o que a gente lança pro universo ele trata logo de trazer de volta, eu sonhei, sonhei, e meu marido conheceu o Danilo, fotógrafo, dos BONS. Daí entra o meu blablablá lá de cima. Ele também é um apaixonado por família, em todas as suas vertentes. Em nossa primeira conversa séria ele me disse que seu maior prazer nessa profissão é estar junto gravando o dia a dia da família, fazendo fotos do romance no namoro, seguido pelo casamento, tirando fotos da gestação do casal (sim porque homem que é homem gesta junto), o bebê recém nascido e seu acompanhamento até o primeiro aninho, e enfim, continuar de mãos dadas até seus filhos chegarem na (ô fasezinha) adolescência. Esse foi o primeiro tcham que me conquistou.
O segundo foi saber que tudo poderia ser planejado do meu jeito, p-e-r-s-o-n-a-l-i-z-a-d-o filha, né brinquedo não. Ele tenta conhecer o cliente antes pra saber seus gostos, ver fotos que gostamos, construir temas próprios para cada ocasião, para conduzir o ensaio de forma única, sem poses pré editadas, do tipo faz-isso-faz-aquilo.
Terceiro tchans: fotos externas. Nada de ficar fechadinho em frente de cenários fabricados. Você escolhe qual natureza vai servir de fundo.
Quarto e último (mas não menos importante) fator: preço. Quem mora em Brasília sabe o quanto é difícil achar um serviço bom e, não barato, mas por um preço justo. Que bom então que este cara é paulista, pra fugir um pouco à regra de nossos conterrâneos.
Depois de todo esse guéri guéri, a gente só podia ver no que iria dar. E o resultado foi mais, bem mais que o esperado. Vê se eu tô mentindo:

 

 
          
 

Só mais um pouco!!

 

 







Deixe-me destacar um ponto. Criei este blog com a intenção única de falar sobre minhas dúvidas, medos e principalmente paixões, sentimentos estes que são os Top 3 na vida de qualquer mãe. Meu intuito nunca foi usar meu cantinho querido só para fazer merchandising. Por isso quero deixar claro que escrevo este post hoje porque estou APAIXONADA por este trabalho. E sou dessas pessoas que gosta de gritar pros quatro ventos quando alguma coisa atrai meu olhar desse jeito! Dando crédito a quem é devido claro. Por isso, obrigada Danilo! Você fez do que seria um ensaio normal, um dia divertido, daqueles que a gente vai pra casa com sede, suado e contente no fim do dia, sabendo que essas lembranças vão ficar guardadas pra sempre. Até minha filhota, que é arisca como não sei o quê com pessoas estranhas, se desbancou com você. Jogou o cabelo pra câmera, fez carão e subiu no salto, como se te conhecesse a dez anos. Não serão somente fotos expostas em molduras bonitas pela parede da minha casa. Cada uma trará a lembrança de mais uma aventura da família Vargas Silva. Esse dia vai ser pra sempre.
Dê a César o que é de César, não é assim que se diz? Então quem quiser conhecer mais de perto o trabalho desse cara, se aprochegue: você o encontra no 61-8195-3262, ou é só mandar um email no danilochequito@hotmail.com. Ele também está no face, https//facebook.com/Danilo.Chequito ou em seu site www.danilochequito.wix.com.
Dá pra ver muito mais fotinhas dos nossos bebês no nosso canto no face, visita lá nóis.
Porque, como disse o próprio Danilo, ensaio de família ainda vai virar moda! Assim como, embora muitos teimosos insistam que não, a família vem sendo Alta Costura há tantas gerações. E essa sementinha vai continuar crescendo, já que ainda existe tanta gente de bem, cada um semeando sua parte, e a espalhando por aí! Porque um monte de coisas passam, mas a família fica, sempre. Assim como nossos retratos!


Michelle Vargas

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A você filha...

Nunca imaginei que seria assim. Assim, tão intenso, tão abrupto, tão gostoso... Tão voraz. Entenda bem filha, não é que nunca tenham me avisado do que seria a maternidade... A questão é que meu coração não estava alargado o suficiente para captar a mensagem. Acho que só quem já carregou uma pessoinha dentro de si (não falo só das mães de barriga) por meses a fio consegue compreender um coração enlarguecido. Acho que a memória do parto, a sua chegada ao mundo, no momento que VOCÊ escolheu, vai ter uma impressão em mim pelo resto da vida. Sua chegada filha, mudou tudo. Tirou as coisas do eixo, balançou os alicerces que estavam quietinhos, e me deixou assim, perdida. Perdida de amor, de estrutura, de controle. Nunca imaginei que existisse um amor assim, arrebatador. Sim, essa é a palavra cabível aqui, por isso dizem por aí que não existe amor maior que o de mãe. Hoje eu entendo isso, plenamente!
Ontem vi você, descalça, correndo em um capim piniquento, decidida, sem nem um tracinho de choro no seu rosto. Em um lugar onde a maioria das pessoas adultas se sentiria desconfortável, você estava lá, firme em seus pezinhos miúdos, como se estivesse desbravando o mundo. Daí eu te amei com um amor tão grande, que meu coração chegou a doer. Decidida filha, é o que você é. Forte, concentrada, como um furacão, e ao mesmo tempo, doce e leve como uma brisa. Por isso hoje, como ainda não posso ter uma conversa franca com você, despejo aqui o que quero te dizer...
Não me importa se você vai preferir rosa ou preto, e não me interessa qual vai ser seu gosto musical. Eu não ligo de você tirar só dez em matemática, mas ralar pra ficar na média em português. Pouco me importa também se você quiser ter o cabelo azul, piercing e tatuagem (tudo ao seu tempo claro). A única coisa que já me tira o sono, hoje ainda filha, é sobre o tipo de pessoa que você se tornará.
Desejo que você seja uma cidadã de bem, justa e com um bom caráter. Intolerável com intolerâncias e preconceitos.
Que você seja uma menina, e depois uma mulher, livre de estereótipos, livre de pensamento. Guarde bem isso filha, você NÃO tem que ser super magra só porque as pessoas esperam isso de você, usar só o que os outros dizem que está na moda, viver atolada no IPhone e beijar só porque todo mundo está beijando. Viva uma vida saudável, seja você mesma, original, e vai ter uma multidão querendo ser como você.
Seja linda, mas não como aquelas meninas de revistas.  Seja linda pela maneira como pensa e pelo brilho em seus olhos ao falar sobre algo que ama e que acredita. Seja linda pela habilidade de fazer outros sorrirem mesmo quando estiver triste. Não queira ser linda apenas por algo temporário como a aparência. Seja linda de alma e isso vai transparecer aqui fora.
Respeite os animais, dos cachorros às baleias, e respeite também o ser humano. Olhe nos olhos de quem estiver falando com você e procure compreendê-lo, de verdade.
Seja uma dessas poucas pessoas que ainda acredita que existe o bem no mundo.
Lembre-se que está tudo bem se ficar nervosa às vezes e colocar  todos os seus bichos pra fora, isso previne o câncer e a loucura.
Procure ter sempre um coração puro, mas me prometa que não deixará barato quando quiserem te passar a perna.
Trabalhe sempre por uma causa e não por aplausos. Viva a vida para se expressar e não para impressionar os outros. Enquanto você tentar só ser uma pessoa normal, você nunca descobrirá quão fantástica você pode ser. Corra riscos, se aventure, mas não me traga um infarto precoce. Faça tudo com maturidade.
Lembre-se que suas experiências mais íntimas com Deus acontecerão no seus piores dias - quando seu coração estiver quebrado, e você se sentir sozinha e sem opções - nesses dias você saberá o que é ter um Pai de verdade.
Case com alguém que faça você sorrir e que deixe você chorar também. Essa pessoa será o seu melhor amigo por toda a vida.
Desejo a você filha, todos os sonhos do mundo. Os possíveis e os impossíveis. Porque, na maioria das vezes, a parte do sonhar e mais gostosa do que a parte do realizar. Sei que um dia você vai entender isso.
Quero que saiba, enfim, que em todo esse caminho, eu e seu pai estaremos lá, nos bastidores. Te ensinando a amarrar o cadarço, te lembrando de escovar os dentes e te instruindo a cumprimentar SEMPRE o porteiro da escola (isso é importante). Saiba que nós sempre sairemos de onde estivermos só pra ter certeza de que você está bem!
Filha, poderia ter sido qualquer garotinha nascida em primeiro de Dezembro, mas foi você! A menina mais linda e surpreendente que poderíamos ter conhecido. Uma menina que me faz querer ser uma pessoa melhor, mais realizada, em busca de tudo que pudermos alcançar... Por nós! Agora preste muita atenção no que eu vou te dizer:
Em qualquer momento das nossas vidas, quando eu disser que te amo, nunca será por força de hábito, ou para puxar assunto. Vai ser sempre para te lembrar que você foi a melhor coisa que já nos aconteceu. A nossa vida juntas apenas começou, e tantos dos meus sorrisos já começam com você... E já sonho com tantos outros que estão por vir!
Amo você Lu!


Da sua Mãe
Michelle

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Corujas!!! Primeiro aniversário dos priminhos.

Nunca fui muito fã de super produções! Acho que uma festa simples, personalizada e original traz muito mais significado do que festas com canhões de luz, um zilhão de balões e hiper bonecos interativos. Pensando nisso, não queria de jeeito nenhum deixar o um aninho dos nossos bebês passar em branco, e queria sim, fazer tudo com minhas próprias mãos, MAS, vou te contar que em várias partes do processo eu desejei ser bem rica pra comprar tudo pronto. A carne é fraca né povo, e a gente tem que admitir essas coisas pra não ficar feio.
Mas, no final das contas, o fato é que, cada pecinha feita, e terminada, trazia uma alegria tão grande, que eu me sentia a maior promoter de festas infantis que o mundo já presenciou. E a carinha dos pequenos mandava embora todo o cansaço. A primeira coisa que fiz, foi pensar que queria fazer tudo eu mesma, porque a festa seria pra pouquíssimas pessoas. Pelo fato de serem dois bebês e o lugar não comportar tanta gente, achei que seria moleza dar conta de tudo, inclusive dos comes e bebes. Que inocência a minha! NUNCA daria conta, principalmente pelo fato de trabalhar o dia inteiro. Só tinha as noites para aproveitar a Lucy e fazer TODA a festa. Não, não, ilusão total. Só que quando eu percebi isso, já faltava 1 mês pra festa, e todos os buffets que eu ligava me davam preços ABSURDOS. Finalmente (só pode ser Deus que faz essas coisas), entrei do nada em um site na internet atrás de brinquedos infláveis pra criançada e encontrei tudo que eu precisava em um lugar só, com preços incríveis. O nome da empresa é Oficina dos Sonhos, aqui em Brasília. Fui em uma degustação, gostei e resolvi tudo por e-mail com eles. Na festa estava tudo como eu pedi e a encarregada que estava lá no dia era super simpática e resolveu todos os perrengues que apareciam na hora, até coisas que não eram problema deles, por mim. Foi ÓTIMO!
Outro problema que tive foi com o lugar. Meu apê é mega pequeno para uma festinha de duas crianças e o salão do meu prédio estava em reforma. Quando estava pra desistir por causa dos preços (novamente absurdos)de salões por aí, apareceu uma anjinha amiga minha oferecendo o salão da cobertura dela. Quando fui visitar, era perfeito! Exatamente o tamanho e o aspecto que eu imaginava, até a mesa de madeira para o bolo que eu queria, tinha lá! Muuito obrigada Nath, por esse presente! Isso vai ficar guardado pra sempre!
Então, prosseguindo, depois de concluído esses porheabs, arregacei as mangas e corri contra o tempo. Escolhemos o tema de corujinhas, porque era unissex e, convenhamos, muuito fofo! Achei que seria um tema original, que ninguém nunca tivesse visto, tudo que eu não queria era algo batido, tipo Galinha Pintadinha, mas depois que vi inúmeras festinhas de corujas na internet vi que estava errada. Era um tema Super na moda. Só que, na verdade, em vez de desanimada,eu fiquei foi feliz, porque consegui um monte de recursos e idéias pra fazer o que eu imaginava. No final ficou tudo tão lindo, que eu prometo (dessa vez prometo de verdade) que vou colocar o passo a passo de todos os ítens da festa aqui no blog, um por um, conforme o tempo vá me permitindo. Nesse post não dá, porque já são muuitas fotos das pecinhas: Vamos começar pelo centrinho de mesa:
                   
A corujinha é de feltro, foi costurada por uma amigona minha, a Aline. Não ficou fofa?? A caixinha tá um pouco escondida atrás, mas ela é toda cheia de rendinhas... no passo a passo tiro outra foto pra mostrar direitinho. E os leques foram feitos de papel de scrapbook, com papel cartão e botões nas costas. Mostro depois também.
Pra colocar na parede em cima da mesa do bolo, um feliz aniversário que comprei pronto, os nomes deles que imprimi colorido e leques, leques e mais leques:
                  
                                                              






Sorry porque a última foto ficou um pouco cortada, mas dá pra ter uma ideia.
Fiz também um cantinho para cápsula do tempo, onde os convidados escreviam coisas e respondiam umas perguntas para os bebês lerem daqui 15 anos:



Ah, e tiveram as corujinhas gordas de lanterna e as gaiolinhas penduradas:

 






Que mais?? Sim, as lembrancinhas! Fizemos brigadeiro de panela dentro de potinhos da nestlé com tecido de corujinha, pacotes de doces com fecho de papel de coruja e livrinhos de colorir (esses foram os mais simples e que mais fizeram sucesso com a meninada):






Em vez de chapéuzinhos de aniversários fizemos e laminamos máscaras pros convidados:
Na mesa, muitos cupcakes (Valeeu Natalia, ficaram lindíssimos, e todos adoraram, não sobrou um), mousse de Maracujá, Mousse de morango tipo Danoninho (Tali, não sei nem como te agradecer por essa gostosura e por tudo mais que você me ajudou), beijinhos, brigadeiros e garrafinhas com MM's. Será que dá pra ver?


De resto, varalzinho de fotos, fitilhos nas cadeiras, bancadinha pro pessoal se servir de copos, canudos, guardanapos e tudo. Tudo pra festa ficar o mais fofa e colorida possível. 


Aah, quase me esqueço da coisa que eu fiz que eu maais gostei, mas também foi o maaaaais cansativo:
           

Pensa num trabalho pra fazer esses quadros?!! Mas valeu muito a pena, esses vão ficar no quarto deles por tempo indeterminado.
Agora vou te falar, o melhor melhor mesmo foi a sensação de trabalho cumprido e aproveitar essa etapa de Lucy e Pietro que não vai voltar mais... Muitos falam que nenê não entende nada no primeiro aninho, que a festa é só pros adultos, e sim, vou admitir e o valor da festinha de 1 ano é muito mais pros pais do que pros filhos, mas, pelo sentimento dessa transição, digo que essa comemoração é i-n-d-i-s-p-e-n-s-á-v-e-l.
E a festa não é só pros adultos não senhor. Que o diga os priminhos:
 
                          
 

 

É isso gente. Espero que, do mesmo jeito que eu fui ajudada por tantos blogs de mamães que abraçaram a causa das corujinhas por aí, eu possa ter ajudado alguma entusiasta pelo mesmo tema para o seu filhote.
Já volto tá?

Beijooo
Michelle Vargas