terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Corujas!!! Primeiro aniversário dos priminhos.

Nunca fui muito fã de super produções! Acho que uma festa simples, personalizada e original traz muito mais significado do que festas com canhões de luz, um zilhão de balões e hiper bonecos interativos. Pensando nisso, não queria de jeeito nenhum deixar o um aninho dos nossos bebês passar em branco, e queria sim, fazer tudo com minhas próprias mãos, MAS, vou te contar que em várias partes do processo eu desejei ser bem rica pra comprar tudo pronto. A carne é fraca né povo, e a gente tem que admitir essas coisas pra não ficar feio.
Mas, no final das contas, o fato é que, cada pecinha feita, e terminada, trazia uma alegria tão grande, que eu me sentia a maior promoter de festas infantis que o mundo já presenciou. E a carinha dos pequenos mandava embora todo o cansaço. A primeira coisa que fiz, foi pensar que queria fazer tudo eu mesma, porque a festa seria pra pouquíssimas pessoas. Pelo fato de serem dois bebês e o lugar não comportar tanta gente, achei que seria moleza dar conta de tudo, inclusive dos comes e bebes. Que inocência a minha! NUNCA daria conta, principalmente pelo fato de trabalhar o dia inteiro. Só tinha as noites para aproveitar a Lucy e fazer TODA a festa. Não, não, ilusão total. Só que quando eu percebi isso, já faltava 1 mês pra festa, e todos os buffets que eu ligava me davam preços ABSURDOS. Finalmente (só pode ser Deus que faz essas coisas), entrei do nada em um site na internet atrás de brinquedos infláveis pra criançada e encontrei tudo que eu precisava em um lugar só, com preços incríveis. O nome da empresa é Oficina dos Sonhos, aqui em Brasília. Fui em uma degustação, gostei e resolvi tudo por e-mail com eles. Na festa estava tudo como eu pedi e a encarregada que estava lá no dia era super simpática e resolveu todos os perrengues que apareciam na hora, até coisas que não eram problema deles, por mim. Foi ÓTIMO!
Outro problema que tive foi com o lugar. Meu apê é mega pequeno para uma festinha de duas crianças e o salão do meu prédio estava em reforma. Quando estava pra desistir por causa dos preços (novamente absurdos)de salões por aí, apareceu uma anjinha amiga minha oferecendo o salão da cobertura dela. Quando fui visitar, era perfeito! Exatamente o tamanho e o aspecto que eu imaginava, até a mesa de madeira para o bolo que eu queria, tinha lá! Muuito obrigada Nath, por esse presente! Isso vai ficar guardado pra sempre!
Então, prosseguindo, depois de concluído esses porheabs, arregacei as mangas e corri contra o tempo. Escolhemos o tema de corujinhas, porque era unissex e, convenhamos, muuito fofo! Achei que seria um tema original, que ninguém nunca tivesse visto, tudo que eu não queria era algo batido, tipo Galinha Pintadinha, mas depois que vi inúmeras festinhas de corujas na internet vi que estava errada. Era um tema Super na moda. Só que, na verdade, em vez de desanimada,eu fiquei foi feliz, porque consegui um monte de recursos e idéias pra fazer o que eu imaginava. No final ficou tudo tão lindo, que eu prometo (dessa vez prometo de verdade) que vou colocar o passo a passo de todos os ítens da festa aqui no blog, um por um, conforme o tempo vá me permitindo. Nesse post não dá, porque já são muuitas fotos das pecinhas: Vamos começar pelo centrinho de mesa:
                   
A corujinha é de feltro, foi costurada por uma amigona minha, a Aline. Não ficou fofa?? A caixinha tá um pouco escondida atrás, mas ela é toda cheia de rendinhas... no passo a passo tiro outra foto pra mostrar direitinho. E os leques foram feitos de papel de scrapbook, com papel cartão e botões nas costas. Mostro depois também.
Pra colocar na parede em cima da mesa do bolo, um feliz aniversário que comprei pronto, os nomes deles que imprimi colorido e leques, leques e mais leques:
                  
                                                              






Sorry porque a última foto ficou um pouco cortada, mas dá pra ter uma ideia.
Fiz também um cantinho para cápsula do tempo, onde os convidados escreviam coisas e respondiam umas perguntas para os bebês lerem daqui 15 anos:



Ah, e tiveram as corujinhas gordas de lanterna e as gaiolinhas penduradas:

 






Que mais?? Sim, as lembrancinhas! Fizemos brigadeiro de panela dentro de potinhos da nestlé com tecido de corujinha, pacotes de doces com fecho de papel de coruja e livrinhos de colorir (esses foram os mais simples e que mais fizeram sucesso com a meninada):






Em vez de chapéuzinhos de aniversários fizemos e laminamos máscaras pros convidados:
Na mesa, muitos cupcakes (Valeeu Natalia, ficaram lindíssimos, e todos adoraram, não sobrou um), mousse de Maracujá, Mousse de morango tipo Danoninho (Tali, não sei nem como te agradecer por essa gostosura e por tudo mais que você me ajudou), beijinhos, brigadeiros e garrafinhas com MM's. Será que dá pra ver?


De resto, varalzinho de fotos, fitilhos nas cadeiras, bancadinha pro pessoal se servir de copos, canudos, guardanapos e tudo. Tudo pra festa ficar o mais fofa e colorida possível. 


Aah, quase me esqueço da coisa que eu fiz que eu maais gostei, mas também foi o maaaaais cansativo:
           

Pensa num trabalho pra fazer esses quadros?!! Mas valeu muito a pena, esses vão ficar no quarto deles por tempo indeterminado.
Agora vou te falar, o melhor melhor mesmo foi a sensação de trabalho cumprido e aproveitar essa etapa de Lucy e Pietro que não vai voltar mais... Muitos falam que nenê não entende nada no primeiro aninho, que a festa é só pros adultos, e sim, vou admitir e o valor da festinha de 1 ano é muito mais pros pais do que pros filhos, mas, pelo sentimento dessa transição, digo que essa comemoração é i-n-d-i-s-p-e-n-s-á-v-e-l.
E a festa não é só pros adultos não senhor. Que o diga os priminhos:
 
                          
 

 

É isso gente. Espero que, do mesmo jeito que eu fui ajudada por tantos blogs de mamães que abraçaram a causa das corujinhas por aí, eu possa ter ajudado alguma entusiasta pelo mesmo tema para o seu filhote.
Já volto tá?

Beijooo
Michelle Vargas

sábado, 18 de janeiro de 2014

A independência do primeiro aninho

A inspiração para o post de hoje veio agora a tarde, ao ver minha pequena em seu tranquilinho cochilo vespertino. Ver a Lucy dormir é sempre uma terapia pra mim, posso passar um bom tempo fazendo isso sem me tocar da hora... Sei que todos vão concordar comigo, inclusive quem não é mãe ainda, que a paz de um bebê dormindo contagia qualquer ser humano mesmo sem querer, e por alguns momentos todas as nossas perturbações são esquecidas. Porém, hoje, fugindo um pouco da rotina, vigiar o soninho da minha bebê fez com que minha mente viajasse um pouco ao passado e ao futuro, e fiquei um pouco perturbada sim. Minha filosofada hoje não é sobre o sono dos bebês, mas antes de continuar, preciso que você visualize a tranqüilidade sobre a qual falei até agora.
Ver a Lucy assim, vulnerável em seu cochilo, me fez pensar em quanto tempo vai demorar até que ela comece a correr atrás de seus próprios feitos, com suas próprias opiniões e conceitos. E, de repente, me veio a dura realidade... Isso JÁ começou a acontecer. Lucy já começou a demonstrar sua personalidade forte, e já começou a querer andar com suas próprias pernas, e não falo isso apenas literalmente. 
Já tiveram a sensação esquisita de que um ano se passou, e as coisas que aconteceram durante esse 
ano parece que estão tãão distantes, e ao mesmo tempo parece que foram ontem? Pois é. Me peguei recordando as noites sem dormir por causa das cólicas constantes de Lucy nos primeiros meses, seu primeiro sorrisinho, sua boquinha escancarada adorando a primeira sopinha, sua felicidade e concentração ao conseguir se sentar sozinha, a empolgação e o medo dos primeiros passos... E por aí vai. Um ano com coisas novas quase todos os dias. E então, BUM, Lucy começa a expressar suas vontades, e requerê-las! Quem disse que bebê com menos de 1 ano não tem querer? Tinha que começar tão cedo?? Achei que só teria que lidar com isso na adolescência!!
Não sei quantas mamães já sentiram o mesmo que eu com relação aos seus nenens, mas desde muito cedo, digo com 3, 4 meses, achava que Lucy tinha uma maturidade e um olhar adulto, de saber das coisas, que não eram inerentes a um bebê. Me pegava várias vezes de surpresa com esse pensamento. Ela sempre pareceu entender muito bem o que estava rolando em volta dela. E foi acontecendo tudo muito rápido, ela nunca foi de balelas. Três meses e pouco, BUM, de bruço com cabecinha em pé, 4 meses, POUF, caindo do sofá rolando, 5 meses, TCHAM, sentadinha, 6 meses, POUF de novo, 
caindo do berço se segurando nas grades, 7 meses, IEI, engatinhando, 9 meses se equilibrando, dez meses correndo, e nesse meio tempo, caindo, caindo, caindo. Ela nunca teve medo de se arriscar, e isso me faz pensar se ela vai carregar essa característica pela vida toda, e se isso acontecer, meu Deus não sei o que vai ser do coração dessa pobre mãe aqui. 
Hoje, com 1 ano e 1 mês, ela já quer subir escadas sozinha, argumentar com a gente quando chamamos sua atenção (mesmo sem entender uma palavra do que ela diz), contar casos com uso de eloqüentes dededes, popopos e cacacás, gesticulando vejam só, tomar banho de ducha, banheira só na casa da vovó, usar ela mesma a colher pra comer, embora que, de dez colheradas, meia vá parar realmente DENTRO da boca dela, enfim, quer ter vida própria. 
Daí, no meio desse turbilhão na minha cabeça, Lucy acorda. Acontece que hoje, tínhamos visita em casa, e Lucy é extremamente tímida. Sendo assim, ela subiu no meu colo sem querer dar trela pra ninguém, e meu mundinho se fechou ali com o dela:

                                     

Isso me fez pensar que, não importa quão longe ela vá, ela sempre vai ter um colo pra quando precisar de conforto. Aliás, um colo quentinho é uma das muitas aptidões obrigatórias para uma mãe né? Assim sendo, espero que em suas brigas com coleguinhas, decepções amorosas, vestibulares não passados, e em tantos outros perrengues, ela saiba que tem uma saia pra correr pra baixo.
Logo depois dessa cena fofa, lá estava ela desbravando mais horizontes:

Moral da história: não tenhamos pressa de ver nossos pequenos crescerem. Temos mania de competição, olha, meu bebê já corre pra todo lado, olha, meu filho com 8 meses já tem 10 dentes, olha como meu bebê é avançado, com um ano ele fala dois idiomas, faz ballet e toca trompete!
Caalma gente, com certeza nossos filhotes vão andar o resto da vida e ter todos os dentes na boca. Pra que perder momentos que nunca vão voltar, querendo apressar nossa dor de cabeça? O certo é a gente se jogar na grama com eles e passar a fazer parte da independência deles, mesmo que seja uma parte bem pequenininha! Ufa! Fácil é falar, duro é tomar consciência disso!
Até a próxima!

Michelle Vargas 



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

1º projeto de 2014: Vasinhos pintados

Então, no post passado eu comentei sobre minha imeeensa lista de afazeres para 2014 certo? Pois é, um desses ítens era: fazer pelo menos dois projetos de artesanato, scrap e coisinhas para casa por mês. O que acontece é que a internet faz a gente acreditar que pode fazer o que quiser, daí eu que recém descobri a existência do Pinterest e do DIY, ando louca achando que posso remodelar o que achar de direito e virar minha casa do avesso.
Bom, acreditem se quiser, minha cota dessa meta para Janeiro já foi alcançada. Remodelei uns vasinhos e alguns porta retratos, e não é que eles ficaram Show de Bola?!
Dessa vez vou passar pra vocês o passo a passo dos vasos e depois mostro sobre os quadrinhos, ok? Olha que fácil:
A primeira coisa a fazer é achar alguns vasos, potes de vidro guardados. Vale até copo e vidrinho da Nestlé!

A tinta que eu comprei foi o esmalte vitral, tem de várias cores. Como eu fiz pro quartinho da Lucy, peguei rosa e azul.
Daí, é só começar a se divertir. Jogue um tanto de esmalte dentro do vidro e dê voltas para que ele possa espalhar bem.


Eu acabei me embrenhando nessa parte de deixar secar, porque o certo é virar de cabeça pra baixo, mas estava demorando muuuito e a tinta toda descendo, então eu acabei deixando virado pra cima mesmo, secando Ao sol. Fica lindo do mesmo jeito. Se por acaso alguma parte ficar falhada, é só cobrir com um pincel, e tcharamm:
 

Adorei esse negócio de pintar vidro por dentro. Tudo bem que, como sou marinheira de primeira viagem fiquei com esmalte grudado na perna por uma semana, mas vá lá... Com o tempo a gente aprende!
Até mais!

Michelle Vargas

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ano novo, vida nova??

Porque será que a gente sempre espera o dia 31 de Dezembro para tentar reestruturar toda a nossa vida? É como uma transição ou um ritual para tentar começar a juntar as dobrinhas que faltam para a nossa vida se tornar tudo que a gente sempre sonhou... Não, eu não estou criticando! Sem desculpinhas esfarrapadas, eu sou TOTALMENTE uma dessas bobas.
Dia primeiro de Janeiro, lá estava eu sentada no chão da sala com o silêncio reinando sobre a casa de tardezinha. Marido e bebê dormindo e eu agoniada sem nada pra fazer; diga-se de passagem, não sou dessas pessoas que deitam a qualquer hora do dia e relaxam imediatamente. Então, o que seria, obviamente, a melhor coisa a se fazer no primeiro dia do ano? É claaaro que escrever minhas metas para meus próximos 365 dias!
Só não vou escrever minha lista aqui porque ela ficou imeensa. Quando Marcelo acordou, fiz ele ler tudo, de cabo a rabo e a primeira coisa que ele disse foi: puxa Michelle, ficou muito grande, você vai mesmo fazer tudo isso???
A verdade é que 2013 foi um ano que ficou viajando entre extremos. Detesto isso. Uma vida mediana é péssima! É como você perguntar pra alguém: Como vai? E a pessoa responde: Vou indo... Vou indo??? Esse é o pior estado de uma pessoa! Melhor que sua situação esteja muito ruim ou muito boa, pelo menos você sabe o que deve fazer em seguida. Por isso eu sei que é um pouco perigoso traçar metas, pois você corre um sério risco de ler no fim do ano e se decepcionar por não ter alcançado metade do que planejou, mas o primeiro passo para alcançar é sonhar certo? Então vamo em frente que atrás vem gente (é assim mesmo a expressão?).
Porém, em retrospecto, em 2013, meu primeiro ano de mamãe da Lucy, foram tantas emoções e sentimentos nunca sentidos antes, até mesmo assustadores, que esse se tornou o ano mais marcante na minha vida. Como esse nunca terei outro igual, e sim a esperança de taantos outros diferentes. Acho que a maior vantagem que a Lucy trouxe com ela foi a esperança de um futuro que dá uma vontaade de estar aqui pra ver cada minuto passar. Mesmice nunca mais!
Digo que foi um ano marcante também pela sensação de urgência de fazer com que as coisas que sempre sonhamos comecem a acontecer. Tenho descoberto tantas coisas novas e gostosas, que não quero mais me sujeitar a um dia a dia que não dê prazer. Finalmente tenho entendido o quanto a vida é curta pra isso. Por isso, pela minha família, e por mim mesma, prometo no mínimo, chegar no dia 31 de Dezembro de 2014, olhar para trás e falar: esse ano eu fui feliz. TENTEI fazer um milhão de coisas e CONSEGUI alcançar as mais importantes.
Então o meu desejo para mim e para todo mundo em 2014 é: paz, chocolates, risos de bebê, música (não vou pôr um estilo pq cada um tem o seu gosto) fast foods (e uma saladinha de vez em quando), viagens, surpresas (boas e ruins para ninguém ficar mimado) e mais alguns momentos que nos virem do avesso para sair um mooonte de coisas boas que estão dentro de nós mas não sabemos (ainda).
FELIZ 2014!!