terça-feira, 18 de agosto de 2015

Slings! Já ouviu falar?

Quando Lucy era menorzinha, a crítica mais constante que eu ouvia era: "porque você não coloca essa menina na cadeirinha / carrinho / berço etc, etc, e tira ela do seu colo? Olha que ela vai se acostumar e nunca mais vai te dar descanso! Vai ficar manhosa. Vai ficar muito dependente de você!" Na época ficava pensando se aquilo era verdade, ficava preocupada, e algumas vezes até envergonhada com algumas situações, quando ia em restaurantes, festas, reuniões de amigos, e Lucy só queria colo. Mas passado esse início, hoje eu penso... Ahn??? Que história é essa de ficar muito dependente? Não é exatamente isso que todas nós queremos e procuramos em algum nível, uma relação de confiança e dependência do nosso bebê conosco? Lá em meu íntimo, escondidinha pra ninguém ouvir, eu me arriscava a pensar: mas eu adoro ter minha bebê nos braços, porque devo prestar contas pros outros? Verdade seja dita, nunca me incomodei em dar colo pra Lucy, pelo contrário! Adorava a sensação de vê-la aconchegada em mim. 
Com o passar do tempo, a vergonha foi passando e no lugar vinha uma onda de irritação a cada vez que eu recebia um olhar de reprovação. A bebê é minha gente, dá licença?? A dor nas costas também é minha, faz favor de cada um cuidar da sua vida?! 
O problema era que, por mais que eu adorasse carregar a Lulu pra cima e pra baixo, o corpo tem hora que realmente cansa... Além disso, os braços da mãe têm outras tarefas, não podiam ser exclusivos de Lucy o tempo todo.
Já ouvia falar no tal do sling antes mesmo de engravidar... Via mulheres nas ruas com seus bebês envoltos nos panos, super satisfeitos, e eu adorava, achava muito fashion! Quando engravidei, comprei um! Comprei em um brechozinho infantil, um roxinho de argola, mas não entendia nada do assunto, e quando Lucy nasceu tentei por diversas vezes usar o bendito, mas nunca conseguia colocar direito, e a bebê nunca parecia estar confortável. Daí larguei mão, coloquei no fundo do armário e não usei mais.
Belo dia, escuto falar em uma tal de "Slingada", que ia acontecer perto de casa. Era uma reunião de mães, com tutoras, mostrando os tipos de slings, seus benefícios e como usá-los. Adorei a oportunidade e resgatei meu sling empoeirado do armário. Minha menina definitivamente não era fã de carrinho, tinha hora que parecia que tinha espinho dentro dele. Por isso senti que minha salvação tava lá, naquele encontro.
No dia, o espaço tava abarrotado de mães descoladas, com pequerruchos pra lá e pra cá, e houveram várias demonstrações, com bebês reais. Eles pareciam estar no céu dentro dos panos, foi muito legal. Ao final, descobri que meu sling não tinha as argolas certas, se eu tivesse utilizado poderia até ter havido um acidente. E entre tantos modelos, encontrei um que foi perfeito pra minha nenê e pra mim. Depois desse dia, adeus dores nas costas, falta de tempo pra outras tarefas e choradeiras. Quando chegou a hora de passar o carrinho da Lucy pra frente ele estava quase sem uso, de tanto que a bichinha adorava o sling. E o melhor: Os comentários chatos de outras pessoas deram lugar a um mar de, "nossa que interessante, olha como ela adora ficar aí!" E adorava mesmo, olha só:



Como foi uma experiência tão boa, resolvi que no post de hoje traria o assunto mais a fundo, para aquelas mãezinhas que tem curiosidade sobre os carregadores.

Daonde veio

O conceito do sling existe desde a época dos homens das cavernas, quando as mães embrulhavam os bebês em peles de animais para mantê-los aquecidos e carregá-los pra lá e pra cá. A história da humanidade sempre mostrou relatos de mães carregando bebês em tecidos... com o tempo e a modernidade, o costume foi se perdendo, e como tudo no mundo fomos arranjando meios mais práticos para lidar com a maternidade. Por sorte, algumas culturas mantiveram esse hábito, como os povos indígenas e africanos. Só há pouco tempo, na Europa, uma alemã resgatou seu uso. Na década de 90 o pediatra William Sears, criador do termo Attachment Parenting ou criação com apego, difundiu o uso do sling em virtude de seus inúmeros benefícios para a mãe e o bebê. Daí não parou mais! A popularidade do paninho só cresce!

Benefícios

São inúmeros. Vamos falar de alguns.
1. Praticidade! O sling permite que você execute diversas tarefas sem tirar o bebê de perto de você. O bebê fica relaxado enquanto você cuida da casa, mexe no computador, trabalha, anda pelo shopping e faz um monte de outras coisas. E outra... não tenho nada contra o carrinho, mas qual a mãe que já não passou estresse tentando passar com o treco em calcadas apertadas, escadas rolantes e se virando nos trinta pra carregar o bicho no carro! Com o sling, seus problemas estão resolvidos!! Bem organizações Tabajara mesmo!
2. O formato anatômico do sling traz vantagens tanto para o bebê quanto para a mamãe! Ele deixa as perninhas do bebê juntinhas, e não arrisca o desenvolvimento do quadril, como pode acontecer com os modelos tipo cadeirinhas, os cangurus, que deixam as perninhas penduradas. O bebê pode ser colocado em diversas posições, dependendo de sua idade, e seu peso fica bem melhor distribuído, trazendo assim também os benefícios para a mamãe! Acredite em mim, as dores nas costas desaparecem.
3. A proximidade entre a mãe e o bebê também traz vantagens para os dois lados. Com o bebê pertinho, a mãe consegue ver se seu bebê está com qualquer tipo de problema antes mesmo de ele ter que abrir a boca pra chorar. O contato da pele, a proximidade da voz e da respiração nos diz de imediato como nossos pequenos estão se sentindo. Pelo lado do bebê, temos o desenvolvimento psico-motor. Através do carregador ele tem uma visão privilegiada do mundo, é como se ele estivesse olhando tudo pela visão da mãe. Além disso, ele passa a acompanhar seus movimentos naturais. Tudo isso estimula sua própria curiosidade e o incentiva em seus próprios movimentos, aprimorando seu tônus muscular e sua independência.
4. É relaxante! Tão relaxante que existem estudos demonstrando como bebês que são segurados por slings são propensos a ter menos cólicas, e têm a tendência de dormir melhor a noite. O bebê fica pertinho dos batimentos cardíacos da mãe e fica sempre envolvido por seu calor, e sentindo seu cheirinho e sua respiração. Isso está filiado a teoria da Exterogestação, em que o bebê está se adaptando ao meio externo. Com o sling, podemos promover um ambiente extrauterino parecido com o espaço que ele tinha lá dentro da barriga, bem aconchegadinho. 
5. Amamentação. Chega de colocar o peito pra fora com todo mundo olhando! Com o sling podemos fazer isso de forma discreta e confortável, em qualquer ambiente.

Tipos de slings

Sling de Argola

É um dos tipos mais versáteis porque você pode ajustá-lo à sua maneira e de acordo com o crescimento da criança. Um pedaço de tecido de mais ou menos 2 metros que passa por sobre o ombro e o lado oposto da bacia e se ajusta com 2 argolas. 


 

Pouch Sling

Pouch significa bolsa em inglês. E e bem isso mesmo! O Pouch Sling se trata de uma faixa de tecido, com uma costura côncava, e o bebe fica lá dentro como se estivesse em uma bolsinha! Este foi o meu escolhido porque é muito, muito prático, e você pode colocar seu pequeno em varias posições. Ao contrário do de argolas, este modelo já vem com a numeração certa encomendada, que vai do PP ao GG.

    


Wrap Sling

O wrap é um tecido grandão, que fica enrolado no corpo da mãe, segurando o bebê. Nunca experimentei este, mas dizem por aí que é o modelo mais confortável e mais seguro, tanto para a mamãe quanto para a cria! Quem usa diz que você pode praticamente se esquecer que tem um bebê ali. Dá uma olhada na felicidade.


Mei Tai

O carregador Mei Tai é parecido com o Wrap, mas ele consiste praticamente em um retângulo com 4 alças de amarrar pelo corpo, então ele e aberto nas laterais enquanto o Wrap é todo fechadinho. Lembra bem o canguru também, embora muuito mais confortável!



E se você pensou que os papais ficam de fora da festa, olha essa:

 

 


Hoje Lucy, com quase três anos, não usa mais o paninho. E praticamente não quer mais colo! Assim que aprendeu a andar era eu que ficava atrás dela, querendo pegar, já com saudades. Por isso hoje eu posso dizer: Às favas com os palpiteiros que diziam que a minha bebê ficaria preguiçosa e medrosa, com receio de pisar no chão. O que aconteceu foi exatamente o inverso. Lucy andou foi cedo demais, e tão aventurosa que até hoje fico com o coração aos pulos em cada ida ao parquinho.
Se você mora em Brasilia, eu super recomendo a Marina Tanner, do "Las Cholitas Slings Modernos". O meu veio através dela, e foi perfeito pra mim e pra Lucy!
Então, se você anda um pouco desesperada, querendo ficar coladinha do seu bem mais precioso, mas preciiisa de conforto nessa vida de mãe, se joga!! Vamos slingar meninas, sem medo de ser feliz :D!!

Beijus

Michelle Vargas 

domingo, 16 de agosto de 2015

15 coisas que os Papais de meninas não podem deixar de fazer!


O post de hoje foi feito especialmente para você, papai, que anda se sentindo desolado (hein?!) por  ver que a maior veiculação de informações sobre crianças circula em favor das mães! Pois vamos quebrar essa tradição agora mesmo!! Se você é um daqueles que sempre bateu o pé dizendo que nunca seria um pai babão, que "rigidez" é seu nome do meio, e que sempre quis um menino pra bater bola na rua, mas de repente se viu segurando uma menininha no colo e desmoronou de paixão, você está no lugar certo.
Ela te quebra no meio, não é? Não existe nada nesse mundo que ela queira, que você não queira dar pra ela multiplicado. Seu jeitinho meigo de dizer "papai", faz você esquecer tudo à sua volta. A novidade é... Você não está sozinho. Outros três milhões de papais por aí vivem a mesma reviravolta na sua rotina de Matcho! E, como todo homem que se preza, você não quer ouvir de uma mulher qualquer sobre como cuidar da sua menina.
Pois então... A surpresa é que, além de namorada, esposa e mãe, eu já fui e sempre vou ser uma filha! Tive, e tenho, um super pai, que mesmo com sua vida difícil, conseguiu me passar amor, exemplos, educação e mais amor, mais do que eu pudesse medir! E hoje tenho outro exemplo de super pai em casa. Tenho a felicidade de dividir o crescimento de Lucy com o melhor pai que ela poderia ter! Posso reclamar até dizer chega pra ele limpar a casa, mas no que diz respeito à filha, ninguém pode contestar: Lucy tirou a sorte grande!
Vendo o dia a dia da Lucy com o pai, comecei a tomar consciência do quanto o papel de vocês é importante para seu desenvolvimento como mulher e como pessoa. E a rotina dela precisa da sua presença, do seu contato, da sua afirmação! Afinal, logo elas crescem, vocês envelhecem (nós mães não), e elas é que vão poder falar: caramba, que paizão eu tive! Então vamos lá:

15 coisas que os papais de meninas não podem deixar de fazer 

1.      Dance com ela. A maioria das meninas algum dia pensam em seu príncipe encantado. E você espera que ele seja igual, ou melhor do que você! Por isso forme a base, e seja hoje, o seu príncipe encantado. Tire-a pra dançar nas festinhas (isso não vale pras adolescentes, senão é "mico"), dance com ela na rua, ou dentro de casa assistindo Cinderela! Goste ou não, toda menina adora um romance!
2.      Conte histórias para ela! Com livro ou sem eles. Deixe sua imaginação fluir e construam uma história só de vocês! Quando ela tiver seus próprios filhos, pode acreditar que a tradição vai seguir adiante.
3.      Leve-a ao zoológico! Mostre os bichinhos, responda a todas as suas perguntas. Estenda um lençol na grama e curta uma tarde gostosa com ela!
4.      Brinque de bonecas! Pinte as unhas da sua filhota, ainda que borradas, finja um chazinho! Com certeza a brincadeira será mais engraçada do que seria se brincada com a mãe.
5.      Jogue bola com ela! Muitas meninas vivem à sombra do questionamento, "se meu pai tivesse um menino, ele se divertiria mais". Triste, mas verdade! Não deixe que esse seja o caso da sua pequena! Mesmo com seu jeitinho feminino, ela pode ser boa de bola! Isso nos leva ao próximo item:
6.      Incentive os esportes. Essa atividade definitivamente vai ser mais divertida se praticada com o pai! Sem frescuras, medo de se sujar ou estragar a escova! Pule, deite e role, faça a filha perder a cisma de se mexer. Essa é uma educação que vale pra vida inteira.
7.      Trate bem a mãe dela. Sempre, em qualquer ocasião, até mesmo em uma briga. Quando chegar a vez de ela escolher seu marido, ela o medirá de acordo com o que foi seu pai. Deixe que ela aprenda dentro de casa que seu marido deverá tratá-la bem, em todas as situações.
8.      Tire um dia só pra ela, regularmente! Saiam pra passear, só vocês dois. Vá ao shopping, ao parque, leve-a para tomar um sorvete. Faça-a se sentir como se estivesse em um encontro, pra que ela possa se produzir e tudo! Você vai ver como ela vai esperar com expectativa por esses dias.
9.   Deixe pra lá o celular nos momentos em que estiver com ela. Seja todo ouvidos e demonstre em todos os casos que você se preocupa com ela, e que o que ela tem a dizer é importante para você. 
10. Trabalhe! Na rua ou em casa. É importante para uma menina ter uma imagem de pai provedor e/ou auxiliador, que luta por sua família. 
11. Fale sobre Deus pra ela. Seja qual for a sua religião, dispense alguns minutinhos do seu dia para compartilhar de suas crenças e levá-la a acreditar em algo. A fé é saudável, e não tem idade pra começar a ser trabalhada! 
12. Compartilhe seu hobby. Muuuitas vezes os interesses de uma menina pendem muito mais para o lado dos pais do que das mães! Porque será hein? Injustiça!
13. Atualize-se sobre os contos de fadas. Mesmo que sejam filmes de "mariquinhas", você vai precisar saber os contextos pra não ficar boiando quando brincar com ela. Faça maratonas de filmes com pipoca e colchão na sala. Só não deixem muita bagunça pra mamãe limpar depois!
14. Dê broncas e dite regras! Fale não! É muito mais comum encontrar pais ralhando com os filhos homens e do que com as meninas. Papai, ela não vai quebrar no meio! Não deixe a hora do castigo nos ombros da mãe. Assim, quando ela resolver aparecer com um namoradinho em casa, vai poder tremer as pernas antes de pedir sua permissão, quer incentivo maior do que esse?
15. Seja presente. Mais do que atividades, encontros e brincadeiras, faça com que ela saiba que você estará lá pra ela, na hora em que precisar. Melhor do que tempo gasto em quantidade, é o tempo gasto com qualidade. Com amizade, respeito e confiança. É isso que sua princesa espera de você.

É isso aí. Deixa eu ilustrar tudo isso com esse super paizão que eu encontrei:
As imagens abaixo foram retiradas do World's best father. Muuito legal, vale conferir!

















É tipo disso que eu tô falando! 

Beijão papais, e até a próxima!

Michelle Vargas

sábado, 15 de agosto de 2015

De Caixa de Fraldas a Porta Livros: Como fazer

Desde que comecei a mexer com coisas artesanais, fui tomando gosto por reutilizar badulaques que iriam para o lixo. Marido não aguenta mais, às vezes diz pra eu tomar cuidado ou vou virar uma daquelas acumuladoras (absurdo). Mas o fato é que existem coisas muito legais que você pode fazer se tiver umas três horinhas livres no seu tempo. De quebra você economiza uma graninha, ajuda o meio ambiente e se diverte pacas quando vê o resultado!
Quando Lucy começou a ganhar seus primeiros livrinhos, eu os colocava espalhados em algumas prateleiras no quarto dela, mas a quantidade foi aumentando, e queria arranjar um cantinho acessível pra que ela mesma pudesse pegar o que quisesse folhear no momento. Existem umas opções muito legais de estantes e prateleiras ao nível da altura da criança, mas o bolso tava vazio, e além de tudo, o quarto não tinha espaço. Quando a situação está assim, nos resta partir para a criatividade, certo? Então, bora lá! Vai Michelle revirar o Todo Poderoso Google e o super amigo Pinterest atrás de idéias. Enfim encontrei o que procurava... Caixas de fraldas repaginadas pra servir de porta trecos! Achei super top e descontraído! Dá um olhada em como esse pessoal colocou a caixola pra funcionar:





O legal é que, se você deixa a mente voar, percebe que uma simples caixa de papelão pode servir pra estocar várias coisas! Brinquedos, ferramentas, material de uso escolar, artesanal ou costura, enfim... É só pensar no que você tá cansado de ver jogado pelos cantos!
Era a minha vez de colocar a mão na massa. Resolvi tentar um modelo bem simples, sem tecido, porque não sabia mexer com costura e queria algo bem rápido de fazer. A minha ficou assim:


Na época não tinha o bloguinho, por isso nem me preocupei em fotografar o passo a passo. Mas vou tentar explicar o processo bem direitinho pra se por acaso alguém quiser tentar essa proeza em casa ok? Então aí vão os ingredientes da (minha) receita:

Uma caixa de fraldas pampers
Duas folhas de cartolina dupla face (mais uma se quiser cobrir a caixa por dentro)
Uma folha de cartolina de cor diferente para cobrir o fundo do texto
Ao menos três modelos diferentes de papel de scrap book
Dois metros de papel contact transparente
Fita adesivada em alto relevo
Fita adesiva dupla face

Antes de tudo, corte fora as abas que fecham a caixa, ela deve ficar completamente aberta em cima.
Depois disso, você vai colar a cartolina em volta de caixa como se estivesse embrulhando um presente. Cole a cartolina usando a fita dupla face. Pensei em usar cola, mas como a caixa é de papelão ela poderia ficar muito mole, por isso resolvi não arriscar. Além disso, se o papel ficar mal posicionado, você pode tirar para recolocar depois, sem danificá-lo. Ah, e não esqueça de passar o estilete nas abinhas laterais, pra você poder carregar a caixinha pra lá e pra cá.


Papel coladinho, é hora de passar o Contact. A caixa de papel fica uma gracinha, mas como é destinado ao uso de uma criança, é bom ter o contact para conservar seu trabalho. Minha caixinha já tem mais de 2 anos, e Lucy ainda não conseguiu destruí-la (ufa)!
Por fim, coloque o que quiser na frente! Inspire- se no conteúdo, faça um textinho, um nome, ou até mesmo apenas um desenho. Essa é a parte que você pode soltar a imaginação! No meu caso, como era um porta livros, decidi escrever " Acervo da Lucy". Assim fica auto explicativo rssss. Minha caligrafia não é lá essas coisas, então eu escrevi o texto no computador e imprimi as letras pra me servir de molde. Passei as letrinhas e os desenhos para os papéis de scrapbook, e pronto! Fácil assim.
Pra colocar a arte na caixa, eu usei a fita de alto relevo. Fiquei com muito medo da Lulu puxar e estragar rapidinho, mas ela está lá, firme e forte até a presente data! Com exceção de algumas pontinhas que vão amassando com o tempo,  mas isso era de se esperar até se estivesse sendo manuseada por um adulto né?


E voilà! O resultado fica assim. Essas fotos são atuais, por isso vocês vão perceber que a caixa está um pouco mais folgadinha e algumas pontinhas amassadas. Mas eu acho que ela ainda vai aguentar alguns anos pela frente:



Quando Lulu viu a caixinha pela primeira vez, ela estava aprendendo a andar, nem sabia muito bem o que era um livro. Mas ficou tão entusiasmada com o colorido dela, que vivia fuçando qualquer coisa que estivesse dentro!
Hoje os livros da Lucy já não cabem mais nessa caixa... A quantidade aumentou, assim como sua imaginação. Por ter tido esse incentivo, hoje ela é uma criança que não passa um dia sem folhear um livro, pega no nosso pé pra ler pra ela, e ainda dá uma de esperta pra contar histórias pra nós! E olhando em retrospecto eu sei que foram três horinhas gastas do meu dia (acho que até menos), que trouxeram um estímulo bem positivo para os hábitos de leitura da minha filhota. Gostoso ouvi-la dizendo hoje, "mamãe, vou pegar um livro na MINHA caixa". Simples, criativo e eficaz. Isso é a cara de criança!

Beijos povo
Michelle Vargas 


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Festinha caseira das borboletas

O tema de borboletinhas sempre me encantou. Nessas horas eu dou graças a Deus por ser mãe de menina! Não que eu não gostaria de produzir festinhas no estilo Rescue Bots por exemplo, ia me divertir pacas, espero fazer algum dia pelo meu sobrinho fanzaço Pietro. Mas como eu sou menina (ó, se achando novinha), minha cabeça funciona com mais facilidade no universo feminino.
Decidi fazer a festinha de 2 anos da Lucy no meu apertamento por dois motivos: o primeiro foi, como no aniversário das corujas, de 1 ano, o orçamento tava hiper mega blaster apertadíssimo. O segundo foi que, eu tava tomando gosto pelas coisinhas manuais, então decidi mais uma vez encarar o desafio e fazer tudo sozinha. Então o início de tudo foi pensar nos convites, e o final ficou satisfatório:
 



Acabei chamando só amigos muito muito próximos, e como Lucy ainda não está na escolinha, suas amiguinhas são poucas. Ficou tudo bem apertadinho, mas uma gracinha.
Bom, vamos ao que interessa. Escolhi o Rosa claro e o Verde musgo / claro, como as cores predominantes da festa. Ficou bem natureza e bem meigo. A festinha ficou com um look relaxante, eu acho. Organizei o quarto da Lucy com os brinquedinhos dela, e os pitiquitos ficaram mais lá brincando. Então a decoração ficou toda na sala. Lá é bem pequeno, mas consegui tirar os sofás pra espalhar umas mesinhas. A visão geral ficou assim:



Vamos aos detalhes. Atras da mesa principal colocamos vááárias borboletas passando por uma janela. As borboletas foram feitas de cartolina e EVA brilhante, e a janela, pegamos um papel panamá, cortamos os quadrados e cobrimos com papel celofane furta cor (ou nacarado). O nosso desafio era essa parede marrom atrás, mas o colorido das borboletas desfez o efeito escuro do fundo.




A mesa do bolo ficou simples, mas bonitinha. Fiz o nome em caixa alta, e minha amiga Nathália me emprestou alguns itenzinhos provençais. Fiz uma embalagem de papel para os pirulitos e as trufinhas (feitas por nós mesmos, da Hommade) foram embaladas com celofane e ganharam um L e um 2. Além de alguns tags e toppers espalhados aqui e alí. O bolo tava uma delícia, e o laço também foi por minha conta. 





Os centros de mesa também foram na base do DIY. Foram usadas latas de Nam, cobertas com tecido, como base, e em cima uma bolota de flores de papel de scrap com perolazinhas e uma borboletona. Foi sucesso total! Ficaram lindos topiários. Os detalhezinhos nos guardanapos também ficaram fofos. 



Fizemos também um cantinho para as bebidas e as lembrancinhas. Usamos a própria cômoda da Lucy, que cabia como uma luva pra decoração, e enchemos de chocolate da Hommade. As trouxinhas cobertas com tecido são palhas italianas, e os potinhos de vidro estão cheios com um delicioso brigadeiro! Dentro das caixinhas de MDF foram marshmallows. A foto não pegou direito, mas do outro lado tinham suqueiras rosas. E como festa de criança não pode faltar, muuuitas balas de coco nos rococós. Na parede em cima, três rosetas lindinhas com borboletas.







Além das lembrancinhas comíveis, gada criança ganhou um quadrinho de desenhar feito com o que restou do papel Panamá. O crédito aqui vai todo pra minha amiga Aline, que me deu uma força e tanto na reta final das preparações. É aquele tipo de pessoa que você diz sua idéia, e ela consegue transformar pra realidade algo melhor do que o que você imaginou. Olha que fofura: 


Bom, enfim! Festa simples, caseira e gostooosa! Os convidados gostaram, Lucy se divertiu e mamãe cansadérrima, dormiu satisfeita naquele dia. Trabalho cumprido!
Espero que as mamães das menininhas por aí possam ter se sentido inspiradas! O tema das borboletas é super delicado e não sai de moda nunca! A minha borboletinha curtiu muito!!


A gente se vê pessoal! beijos!

Michelle Vargas